erros comuns de quem estuda inglês
http://www.teclasap.com.br/2010/12/10/os-10-erros-mais-comuns-de-quem-estuda-ingles/
Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês
Por que aprender inglês parece ser um
processo tão doloroso para algumas pessoas? Por que tanta gente desiste
no meio do caminho? Não que seja fácil estudar inglês, mas, se você
prestar atenção e não cometer os erros abaixo, tenho certeza de que vai
evitar transtornos desnecessários e aumentar suas chances de sucesso no
aprendizado da língua inglesa.
1. Achar que vai ser rápido
Talvez iludidos por propagandas
enganosas que prometem fluência em poucas semanas, muita gente acaba
caindo nesse conto do vigário e acha que vai sair falando fluentemente
depois de algumas aulas. A ilusão é também motivada pela empolgação
inicial de quem precisa falar inglês com urgência. É surpreendente o
número de pessoas que só se dão conta de que precisam estudar em cima da
hora. A motivação pode ser viagem ao exterior, entrevista de emprego ou
prova importante, mas já passou da hora de você perceber que inglês não
é pizza! Não existe disk-inglês que vai trazer o conhecimento quentinho
e embrulhadinho na porta da sua casa! Cf. Erros Comuns: DISK, Cf. Dicas para se sair bem na entrevista em inglês.
2. Não definir uma meta
Os objetivos de quem estuda inglês
variam bastante. Tem gente que estuda para desenvolver a leitura de, por
exemplo, textos técnicos e pode até dispensar a fluência oral. Outros
precisam ter um conhecimento mais amplo porque estão buscando uma
promoção em uma empresa e precisarão fazer apresentações, participar de
reuniões e até negociar em inglês. Há pesquisadores, por exemplo, cujo
foco é a excelente redação em inglês para publicação de trabalhos em
revistas científicas internacionais, entre muitos outros exemplos. O que
você já deve ter percebido é que não devemos colocar alunos com
interesses tão diferentes no mesmo “pacote”. Trace um plano detalhado
para saber quais são as suas necessidades. O conceito de sucesso é
relativo, pois varia de acordo com o objetivo de cada um. Aquilo que
para mim é uma meta alcançada, para outra pessoa, pode significar, por
exemplo, apenas a metade do caminho. O meu “inglês fluente” pode não ser
o mesmo que o seu. Cf. 10 dicas infalíveis para quem quer aprender inglês.
3. Estabelecer prazo para “aprender” inglês
Nem todo mundo aprende no mesmo ritmo. É
evidente que as velocidades de aprendizado são diferentes entre pessoas
diferentes. Ainda assim, tem gente que insiste em perguntar: “Em quanto
tempo se aprende inglês?”. Se as pessoas têm objetivos diferentes e
ritmos de aprendizado diferentes, quem se arrisca a responder a pergunta
acima corre um risco enorme de dar palpite furado. É importante,
portanto, se dedicar com empenho total sem se impor prazos mirabolantes.
Com o passar do tempo, você irá adquirir maior confiança para saber que
ainda tem muito o que aprender! Mais sobre esse tema no item 4.
4. Achar que um dia acaba
Quando
comecei a estudar inglês, aos 14 anos, achei que depois de um certo
tempo eu poderia dizer para mim mesmo com orgulho: “Eu falo inglês!”. Na
minha ingenuidade juvenil, eu acreditava que, depois desse dia, nunca
mais precisaria estudar. Na pior das hipóteses, abriria o dicionário,
mas bem de vez em quando. Com o amadurecimento, percebi que o
aprendizado de uma língua estrangeira é processo que não tem fim, mesmo
porque aquelas pessoas que já atingiram seu objetivo, terão que
necessariamente fazer, no mínimo, um trabalho de manutenção para não
esquecerem o que já aprenderam. Sem contar aqueles que, por uma ou outra
razão, definem novos objetivos ainda mais ousados.
5. Não avaliar seu perfil de aluno
Recebo nos comentários do blog muitas
perguntas do tipo: “É melhor estudar em escola ou com professor
particular?”. A minha resposta é sempre a seguinte: “Depende!”. Tem
gente que se dá melhor quando trabalha em grupo. Pode ser o estímulo dos
colegas, o medo de ser o pior da classe, o instinto competitivo para
ser o melhor da turma etc., tem gente que não encontra motivação se não
trabalhar em grupo.
Há, por outro lado, pessoas que preferem
a flexibilidade oferecida por um(a) professor(a) particular. A
flexibilidade pode ser tanto de horário, pois é mais fácil a reposição
de aulas e alterações repentinas de dia ou horário, quanto no método de
ensino, principalmente se as aulas forem individuais. Nesse caso, o
método e o material de aula podem ser totalmente personalizados para
atender as suas necessidades.
Não podemos nos esquecer, é claro, do
grupo dos autodidatas, principalmente nos dias de hoje em que há
inúmeros recursos disponíveis na Internet (já ouviu falar do Tecla SAP? ) para quem opta por essa alternativa.
Uma comparação grosseira pode ser feita
com a atividade física. Explico: todo mundo sabe que devemos praticar
atividades físicas, certo? O que é melhor: a academia, um personal trainer,
ou correr sozinho no parque? É claro que tem gente que se adapta melhor
a uma das três alternativas. A analogia pode ser útil para você saber
se tem maior probabilidade de se dar bem estudando em uma escola, com um
professor particular ou sozinho(a).
Há um teste muito interessante preparado por Ron Martinez, autor de “Como dizer tudo em inglês“, entre outros livros. O post “Artigo: CLASS OR NO CLASS?”
é excelente para você tirar uma espécie de raio-X de seu perfil de
aluno e tomar a decisão correta. O texto está em inglês e, infelizmente,
não terá tanta utilidade para quem está começando do zero.
6. Achar que só frequentar as aulas vai ser suficiente
A carga horária típica oferecida por
muitas escolas e muitos professores particulares é de 3 horas semanais,
em geral, em duas aulas de 1h30. É claro que há inúmeros outros
formatos, mas a conclusão vale para todos as cargas horárias: os
resultados não surgem, ou custam muito a surgir, se não houver a
complementação do trabalho em sala de aula com atividades extras. Esse
assunto já foi tratado no post “Vocabulário: Exposição“.
Livros, revistas, filmes, documentários, séries de TV, programas de
entrevista, noticiário, enfim, tudo aquilo que represente exposição à
língua estrangeira. Não se esqueça de que não importa o assunto, o
essencial é que o tema seja algo do seu agrado. Leia também os textos “Aprender inglês com prazer é mais fácil” e “Como aprender inglês com as séries de TV“ para ver outros exemplos.
7. Culpar o método (ou o professor, a chuva, a lua, o vento…)
Não gosta do método da escola? Mude de
escola. Não se adaptou com um professor particular? Troque de professor.
Não adianta ficar procurando desculpa nos outros. Tenha a coragem de
admitir que talvez você não tenha se dedicado como deveria ou talvez
tenha estabelecido uma meta muita ambiciosa para a sua disponibilidade
de tempo, podem ter surgido imprevistos que fizeram com que você tivesse
que reorganizar sua agenda etc., ou seja, seja qual for o problema é
preciso enfrentá-lo com determinação. Afinal de contas, quem não está
aprendendo inglês é você! Aliás, não há nada de errado em recuar um
pouco diante de um obstáculo, desde que você recobre as forças e volte
ao ataque na primeira oportunidade! Cf. Private Teacher da Englishtown
8. Desistir quando não houver sinais aparentes de evolução
As primeiras semanas do curso de inglês
costumam ser bem animadas. A empolgação dos primeiros dias, a vontade de
aprender rápido, o incentivo da família e/ou do(a) chefe etc., enfim,
tudo favorece. Depois de algumas semanas, você, aos poucos, vai perdendo
o entusiasmo. Aliás, você já deve supor que esse prazo varia bastante,
pois, afinal de contas, você leu os itens anteriores, não é mesmo?
Inconscientemente, você se pergunta: “Por que está tão difícil?” “Por
que está demorando tanto para aprender inglês?”. Pois bem, vou dar dois
avisos para você: 1) Não é fácil aprender uma língua estrangeira. e 2)
Aprender inglês demora mesmo. Embora a evolução possa estar de fato
acontecendo, para quem aprende é muito difícil ter a noção desse
progresso. É nessa hora que a maioria desiste dizendo coisas do tipo:
“Não adianta, não consigo aprender inglês.”, “Inglês não é para mim!”
etc. ou então alguma outra desculpa para culpar o método, como as
descritas no item 7.
Portanto, ponha na sua cabeça: o negócio
é lento! Não adianta pressa. Aprender inglês não é como comprar pastel
na feira. Até que os transplantes de cérebro sejam rotina, aprender
língua estrangeira vai continuar exigindo tempo, dedicação e muita força
de vontade. And there are no two ways about it! [E não tem
outro jeito!] Prepare-se para esse período “baixo astral” e repita para
si mesmo: “É normal, vai passar!”. Acredito que com esse grau de
conscientização, você terá maior probabilidade de enfrentar essa
dificuldade. Cf. Atitude: Persistência
9. Dar passo maior que a perna
Se, por outro lado, a coisa não está
rolando, é melhor não forçar. Quem não admite para si mesmo que não está
100% a fim de aprender inglês e continua insistindo corre o risco de
criar um trauma que pode prejudicar tentativas futuras de estudo da
língua. Faça uma avaliação sincera e cuidadosa sobre suas reais
condições de estudar inglês e todas as suas implicações, ou seja,
investimento de tempo, esforço e, é claro, dinheiro. Será que você não
tem outras prioridades no momento? Tem uma carga de trabalho e/ou estudo
muita intensa nesse ano/semestre/mês? Está passando por alguma outra
dificuldade que consome toda a sua energia? Enfim, se a hora não é a
mais adequada, reveja a sua programação! Às vezes, é melhor guardar as
suas forças para outro momento do que tentar abraçar o mundo. Faça uma
reflexão sincera e só entre nessa empreitada se realmente chegar à
conclusão de que ela está dentro das suas possibilidades. Lembre-se de
que aprender inglês não é para quem só precisa; é para quem precisa,
quer muito e tem condições adequadas. Cf. Atitude: IT’S THE ATMOSPHERE!
10. Não assinar o Tecla SAP!
Embora possa parecer, o título deste
último item não é brincadeira! É lógico que não se trata apenas de um
“merchan” escancarado. A recomendação é para você assinar mesmo para
receber gratuitamente as atualizações do blog porque as dicas práticas
enviadas em doses homeopáticas propiciam momentos de aprendizado e
descontração, tão necessários para a garantia da evolução no estudo da
língua inglesa. Em outras palavras, essa é outra maneira de você ter
maior exposição ao idioma, como vimos no item 6. Receba as dicas
gratuitamente por E-mail e deixe seu inglês sempre em forma. Curta nossa página no Facebook!
Não deixe de conhecer também outros
blogs educacionais que oferecem conteúdo para você aperfeiçoar seu
inglês. A lista a seguir contém apenas algumas sugestões. Há muita
informação sobre vários temas na internet. Em ordem alfabética Adir Ferreira Idiomas, Ana Scatena, English Experts, Grammar Girl, Inglês na Ponta da Língua, Inglês Online, The English Blog,
entre muitos outros. Se você conhecer outros blogs e sites que estão em
seus favoritos, deixe, por favor, sugestão nos comentários. Obrigado.
Speak up! I’m listening…
Você se identificou com uma das situações acima? Qual? Mais de uma? Quais? Por favor, relate sua história para que mais gente também possa se beneficiar de sua experiência e, quem sabe, não cometer os mesmos equívocos. Ficou faltando algum erro comum e/ou importante que eu me esqueci de incluir acima? De novo, peço a sua ajuda para, juntos, deixarmos o texto mais útil e relevante para os leitores do blog. Se tiver interesse em fazer um curso de inglês online, experimente o Private Teacher da Englishtown. Muito obrigado!
http://www.teclasap.com.br/2010/12/10/os-10-erros-mais-comuns-de-quem-estuda-ingles/
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